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MINICURSOS | MINICOURSES

Dias 26, 27 e 28 de abril das 9h às 11h|
 April 26th, 27th and 28th, 9 a.m. to 11 a.m.

 

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EMENTA

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O minicurso tem como objetivo introduzir o estudo da recuperação de elementos do universo medieval no contexto artístico do século XIX, concentrando-se principalmente no recorte geográfico de três países (França, Inglaterra e Brasil). Ele contará com uma abordagem que contemplará expoentes dessa prática na arquitetura, pintura, gravura e literatura, sendo que o enfoque de cada uma das aulas será feito de acordo com as especificidades das respectivas ministrantes. Considerando que a retomada do medieval esteve muito relacionada com a valorização de histórias ambientadas nesse período, o minicurso trará ênfase para as relações entre artes visuais e literatura.

Partindo do princípio de que a retomada dos elementos medievais ocorreu de diversas maneiras e com extrema liberdade de interpretação sobre o que foi a Idade Média, as aulas serão recortes de temas vindos das investigação das ministrantes e representam apenas uma parte das elaborações desse período. Sendo assim, traremos análises de estudos de caso para dialogar sobre o contexto geral, além de breves panoramas introdutórios sobre as respectivas localidades.

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EMENTA

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A Tapeçaria de Bayeux, confeccionada por volta de 1077, e sob a comitência de Odo, meio-irmão de Guilherme o Conquistador, é considerada pela historiografia enquanto um dos mais importantes e conhecidos objetos artísticos do medievo. Destarte a vultosa produção de escritos históricos, sobretudo crônicas, a respeito do processo da Conquista Normanda da Inglaterra em 1066, a Tapeçaria ainda é a única fonte iconográfica sobre os episódios de desenlace do período anglo-saxônico (séculos V-XI). Para além dos diversos detalhes atinentes à prática da guerra para normandos, bretões e anglo-saxões, os quais dominam parte significativa de seus quase setenta metras do comprimento, o têxtil as bordas do têxtil em questão ainda se abre para diversos questionamentos quanto aos modos de funcionamento de suas bordas, permeadas por seres híbridos e monstruosos. Diante disso, o presente minicurso visa apresentar e problematizar alguns aspectos concernentes à materialidade da Tapeçaria de Bayeux e os possíveis modos de funcionamento das imagens nela contidas. Para tanto, destacaremos o processo de confecção e, por sua vez, a expografia presumida da Tapeçaria no interior da Catedral de Bayeux, evidenciando sua portabilidade. Em um segundo momento, avaliaremos como certos elementos iconográficos presentes nas bordas, como é o caso dos grifos, atuam no interior da economia imagética de cenas de intensa violência e dramaticidade, como é o caso da Campanha da Bretanha e da Batalha de Hastings. Finalmente, tencionamos evidenciar o caráter memorialístico a respeito de uma cultura visual bélica presente na Tapeçaria, elemento esse caro à construção e manutenção da legitimidade régia normanda no contexto pós-Conquista.

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Palavras-chave: Tapeçaria de Bayeux; modo de funcionamento; cultura visual

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